Total de visualizações de página

terça-feira, dezembro 18, 2007

Rio que vi, vejo e as vezes choro por ele/Ademar Stocker




Rio que vi, vejo e as vezes choro por ele


poesia do gaúcho: Ademar Stocker



Que vergonha a ver meu rio


Este rio que um dia sorriu


àguas mortas a passo lento


Quem te matou não assumiu


Foram homens sem consciência


Te devorando a sangue frio


Anatureza vai punir


Os que mataram meu rio


Mas ainda há tempo


Pra salvar o que não sumiu


Basta um pouco de consciência


E não jogar lixo no rio


Se tu ja passou por mim me viu


Ou até envergonhado fingiu que não me viu


NÃO ESQUEÇA


Que já estou cansado


Decarregar nestas àguas


O que não é meu


E foi tu quem produziu


Portanto, me ajude a descansar


E ser apenas aquilo que Deus me deu:


Viver livremente


Sacear a sede de gente,


Alimentar os peixes,


Regar as plantas


E ser simplesmente um RIO.